segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Imigração Italiana e o Núcleo Colonial de Nova Venécia: Uma saga de 124 anos (1888-2012)

Foto 01 – Detalhe da obra A saída dos imigrantes, de Angiolo Tomasi, pintura sobre tela de 1896. Acervo: Galeria de Arte Moderna em Roma, Itália.


Foi em 1888 e não em 1890 que chegaram os primeiros italianos às terras do atual município de Nova Venécia. Esta pesquisa, ainda em andamento, já constatou que, entre 1888 e 1897, mais de 600 italianos (dentre homens e mulheres, adultos e crianças) chegaram a estas terras.

  
Por Rogério Frigerio Piva*

O ano era 1887 e o governo da antiga Província do Espírito Santo, prevendo o fim da escravidão, tratou de dotar os vales dos rios Itapemirim e São Mateus de Comissões de Medição de Terras. Tais comissões foram responsáveis pela criação de núcleos coloniais, cuja função, era atrair imigrantes europeus para essas regiões, onde se poderia “seduzi-los” para trabalharem nas fazendas.

Devemos compreender que neste momento, o preconceito dos antigos senhores, aliado à sede de liberdade dos ex-escravos, foram os principais fatores que levaram a crise da mão-de-obra que sobreveio nas fazendas. Muitos fazendeiros não admitiam o fato de tratar como empregados assalariados aqueles que haviam sido sua propriedade, presos como estavam à antiga mentalidade escravista. Por outro lado, muitos escravos, ao se verem livres, abandonavam as fazendas que tantas lembranças ruins lhes traziam.

Havia ainda a intenção do Governo Imperial que visava “embranquecer” a população com a introdução de imigrantes europeus. Nesta época, a maioria dos habitantes de São Mateus era negra.
Em 1888 foi criado o Núcleo Colonial de Santa Leocádia, situado, aproximadamente, a 23 km a oeste da cidade de São Mateus, às margens do córrego Bamburral e seus afluentes. A direção deste ficou a cargo do engenheiro Gabriel Emílio da Costa.

Em outubro de 1888 o núcleo recebeu a sua primeira leva de imigrantes italianos. Vieram no navio a vapor Ádria. Este navio, ou bastimento, como diziam os velhos italianos, pertencia à companhia Navigazione Generale Italiana – NGI e tinha a capacidade de transportar aproximadamente 1.500 passageiros por viagem. Era um dos mais velozes, percorrendo o trajeto Gênova a Vitória entre vinte e vinte e um dias. Esses imigrantes, chegando a Vitória, fizeram “quarentena” em uma hospedaria improvisada no centro da cidade, aguardando o navio Mathilde, de bandeira nacional, que fazia linha regular entre o Rio de Janeiro e o Sul da Bahia passando pelo Espírito Santo. O embarque no Mathilde se deu a 1º de outubro e, de Vitória, seguiram para o porto de São Mateus, onde desembarcaram dois ou três dias depois, ou seja, há exatos 124 anos atrás.

Foto 2- “Da esquerda para a direita, os vapores da NGI: Pó, Ádria e Sirio fundeados no porto de Gênova nos últimos idos do século XIX”. Imagem e texto disponíveis em http://www.novomilenio.inf.br/rossini/sirio.htm  

1888: As primeiras famílias italianas chegam a Serra dos Aymorés.

Eram 87 pessoas naturais das regiões da Lombardia e do Vêneto, norte da Itália, que, ao chegarem a São Mateus foram alojadas em um barracão localizado em terreno aos fundos do cemitério da cidade. Grande deve ter sido a curiosidade tanto de italianos quanto de mateenses, devido ao contraste de culturas.
Todos os colonos deveriam prosseguir para Santa Leocádia. Ocorre que, por pressão dos fazendeiros junto ao presidente da Província, Dr. Henrique Moscoso, parte das famílias foi destinada às fazendas da região da Serra dos Aymorés (atualmente Nova Venécia).

Foto 03 – Vista do porto da cidade de São Mateus em 1916, ainda bem parecida com a que os primeiros imigrantes tiveram quando nele desembarcaram em outubro de 1888. Acervo: Rogério Frigerio Piva
  • Para a Fazenda da Serra dos Aymorés (Serra de Baixo), pertencente ao major Antônio Rodrigues da Cunha, foram encaminhadas as famílias de: Giovanni BERTOLDI, Giovanni Battista CORRADINI e da viúva Maria ZANFERRARI (Família PONTARA), num total de 13 pessoas. 
  • Para a Fazenda da Boa Esperança (Serra de Cima), do comendador Matheus Gomes da Cunha foram as famílias de: Domenico SARTORI, Domenico BASSI, Domenico PERUZZI, Antonio ZANETTI e Angelo MANZANI totalizando 14 pessoas.
  • Para a Fazenda da Terra Roxa, do Dr. Constante Sudré, foram as famílias de: Domenico BERNARDI, Domenico BIASI, Pietro PERONI, Paolo ZACHINELLI, Rafaele MORO e Pietro GALLINA, totalizando 12 pessoas.
  • Para a Fazenda da Gruta, do Dr. Antônio Sudré, foram as famílias de: Luigi APRILE e Battista BENEVENUTTI, totalizando 04 pessoas.
Estes foram, portanto, os primeiros italianos a chegar à região do atual município de Nova Venécia no ano de 1888 e formavam um grupo de 43 pessoas.

Devido ao não cumprimento das promessas feitas pelos fazendeiros aos imigrantes, parte retirou-se para o Núcleo Santa Leocádia e outros, seguiram para Vitória a fim de alcançar novos destinos.

Além da abolição do trabalho escravo e da chegada dos primeiros imigrantes italianos, o ano de 1888 também foi marcado pela retomada da migração de retirantes nordestinos para São Mateus, dos quais, a primeira leva chegou àquele porto no início de dezembro e era composta principalmente por mulheres e crianças que fugiam dos horrores da seca no Ceará, a província mais afetada.
  

1889: Dentre as famílias do Vêneto predominam os veroneses.

Em meio à chegada de retirantes nordestinos desembarcaram no início de janeiro de 1889, no porto de São Mateus, mais imigrantes italianos. Vindos numa segunda viagem do navio a vapor Ádria, estes, assim como os imigrantes da primeira leva, também eram destinados ao Núcleo Santa Leocádia, mas alguns deles se dirigiram para as fazendas da Serra dos Aymorés como os chefes: Giacomo GUERRA, Simone FAZION, Pasquale MERLIN, Luigi PETTENE, Luigi GATTI, Carlo FLANGIN (hoje FRANGINI) e Angelo PIOMBIN, como suas respectivas famílias. Eram quase todas provenientes da Província de Verona e, no dia 17 de Janeiro de 1889, chegaram à fazenda do major Antônio Cunha.

Desta mesma leva, algumas famílias ficaram na Fazenda Terra Roxa do Dr. Constante Sudré, das quais, lembramos das de Giovanni CAPUZZO (hoje CAPUCHO), Romoaldo PASETTO (hoje PASITTO), Natale BELLÈ e Angelo CAVALER (hoje CAVALLERO).

Ainda neste ano (1889), em março, também no Ádria, vieram para fazenda do major Antônio Cunha: Nicolò CADORIN (de Treviso), Francesco ROGIN (incluindo seu neto Marcello Ismaele ORTOLANI) (de Pádova) e Pietro FACCIN (de Vicenza) com suas respectivas famílias.

Foi também neste ano de 1889, há aproximadamente dois meses antes da Proclamação da República, que o major Antônio Rodrigues da Cunha foi agraciado com o título de BARÃO DE AYMORÉS, por ser o fazendeiro mais rico e de maior projeção política no norte do Espírito Santo, além do fato de ter contribuído bastante para o desbravamento do sertão de São Mateus.

Outro fazendeiro que teve grande destaque neste período foi um sobrinho do barão, que era proprietário da Fazenda Terra Roxa, o Dr. Constante Gomes Sudré. Ele chegou a ocupar o cargo de presidente (hoje governador) do Estado por duas vezes no final do século XIX.

No ano de 1890 dos escassos desembarques no porto de São Mateus, somente um imigrante, Sante ROGIN, se destina a região. Neste mesmo ano (1890), assume a direção do Núcleo de Santa Leocádia o Dr. Antônio dos Santos Neves, o qual procede as primeiras medições de lotes coloniais no Córrego da Serra.
  

1891: Após a calmaria do ano anterior, se intensificam as chegadas dos imigrantes às fazendas.

   
Em 1891 novas viagens do vapor Ádria trouxeram mais imigrantes para as fazendas da região da Serra dos Aymorés como as famílias de: Pasquale VALENTE, Beniamino CALLONI (hoje CARLONI), Santo BAROLO, Francesco CAMPAGNOLA, Daniele LORENZI (hoje LOURENÇO), Raimondo ROSATO (hoje ROZZATI), Giovanni RIGHETTI, Antônio SCAMPARLE, Antonio BANZA, Luigi BOLDRIN, Giusto BORTOLETTO, Simone BELLUZZO (hoje BELUCIO), Giovanni COPPO, Antonio CASATO (hoje CASOTE), Domenico DANIELETTO, Luigi FANTICELLI, Santo GIBELLATO, Luigi MIOTTO, Giuseppe MIRANDOLA, Giovanni Evangelista MIRANDOLA, Bortolo NARDOTO, Fortunato PRIOR (hoje PRIN) e Bernardo VIALETTO dentre outros.

Ao findar o ano de 1891 foram desembarcados em Vitória os imigrantes do vapor Birmânia, pertencente à mesma companhia de navegação que possuía o vapor Ádria e, assim como ele, com grande capacidade para o transporte de passageiros. Como nas outras levas, após “quarentena”, agora na recém-construída Hospedaria de Imigrantes da Pedra d’Água, na baía de Vitória, seguiram nos vapores nacionais Lucia e Mayrink para o porto de São Mateus de onde, um pequeno grupo, dirigiu-se para o Núcleo de Santa Leocádia e, a grande maioria, se destinou as fazendas da região de Serra dos Aymorés, como as famílias de: Lorenzo ISACHINI, Sante MAGRINELLI, Giovanni LIVIO, Pietro DELLAVEDOVA (hoje DELEVEDOVE), Eugenio OLIVIERI (hoje OLIVEIRA), Alessandro MENFI, Luigi FRIZIERO (hoje FRIGERIO), Davide MAZARINI, Antonio ZANON, Francesco Antonio CAPELETTI (hoje CAPELETO), Vittorio CAPELETTI (hoje CAPELETO), Luigi VIDOTTO, Domenico GASPARINI, Natale GASPARINI, Beniamino BERCAVELLO (hoje BELCAVELO), Pietro PACCAGNAN (hoje PACANHÃ), Giulio BRAIDA, Antonio BIRAL, Marco CEBIN (hoje SEBIM), Giovanni PUTTIN, Angelo CONTARATO, Giuseppe FONTANA, Angelo CALATRONI, Antonio BUSATTO, Andrea MACCARINI, Lodovico LAVAGNOLI, Francesco FERRUGINI, Luigi SABADINI, Pasquale CIAROTTO (hoje CHEROTO), Francesco MESTRINELLI, Luigi SALVADEGO (hoje SELVATICO), Luigi MILLERI, Antonio BONOMETTI, Ferdinando BONOMETTI, Luigi BONOMETTI, Antonio VECHIATTO, Antonio BOÀ, Giuseppe GIACOMINI, Filippo MUNARIN, Cristiano Antonio BONOMO, Osvaldo BETTIN, Angelo BRAGAGNOLO, Giacinto COLETTO, Bortolo DENONI e Luigi PIEROBON (hoje PEDRO BOM). Estas famílias, em sua maioria, eram procedentes das províncias de Pádova, Verona e Treviso, na região do Vêneto.

 Foto 04 – Família de Modesto FRIZIERO (hoje Frigerio) e Ida FONTANA, em Vitória, no início da década de 1920. Ambos vieram da província de Pádova no vapor Birmânia, em dezembro de 1891, acompanhando os pais Luigi FRIZIERO e Giuseppe FONTANA. Acervo: Olinda Frigeri.

 1892: Surge oficialmente o Núcleo Colonial de Nova Venécia.

Até o ano de 1892, todos imigrantes estabelecidos na região da Serra dos Aymorés, que atualmente compreende o nosso município, se empregavam nas fazendas de café como meeiros e/ou diaristas. Foi neste mesmo ano (1892) que um sobrinho do Barão de Aymorés, chamado Dr. Antônio dos Santos Neves, já à frente da direção do Núcleo de Santa Leocádia, criou o Núcleo Colonial de NOVA VENÉCIA.

 Foto 05- O diretor do Núcleo Colonial de Nova Venécia, Dr. Antônio dos Santos Neves. Responsável por batizar o núcleo com o nome de "Nova Venécia". s/d. Acervo: Rogério Frigerio Piva
  
Primeiramente, projetou-se uma nova “seção” para o Núcleo Santa Leocádia, mas devido à extensão desta nova seção e a distância para com a sede do mesmo, ela acabou tornando-se núcleo, cujo nome, dado por ele, fazia alusão à região do Vêneto, que tem por capital a cidade de Venezia (Veneza para os brasileiros). Diga-se de passagem, a maioria dos imigrantes chegados até aquele momento, era da Região do Vêneto.

O novo núcleo se subdividia em várias seções que acompanhavam o curso do rio Cricaré ou de seus afluentes como: Seção Rio Preto (onde se estabeleceram os imigrantes anteriormente chegados as Fazendas da Terra Roxa, Gruta e Destino), Seção Córrego da Serra (que recebeu os imigrantes da fazenda do Barão de Aymorés), Seção Pip-Nuk (onde predominavam imigrantes da fazenda do coronel e comendador Matheus Cunha). Havia ainda as seções de Córrego Aguirre (hoje no distrito de Nestor Gomes) e Rio São Mateus abaixo (da sede do núcleo). Observa-se que, apesar da forte presença de italianos, haviam muitos lotes ocupados por brasileiros. Inclusive, subindo rio acima, no córrego da Boa Esperança, a ocupação não foi feita pelo governo, mas pelos próprios colonos que eram quase todos nordestinos.

A sede do Núcleo Colonial de Nova Venécia foi estabelecida no alto do morro próximo a foz do córrego da Serra (hoje morro da igreja matriz de São Marcos), onde foi construído um barracão para albergar, provisoriamente, as famílias recém-chegadas. Este barracão ficava onde hoje se encontra o Laboratório São Vicente. E foi por causa dele que a vila, depois, cidade de Nova Venécia foi conhecida por BARRACÃO pelos antigos.

Foto 06- Vista da Vila de Nova Venécia por volta de 1925. Neste local foi estabelecida, em 1892, a Sede do Núcleo Colonial de Nova Venécia. Acervo: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.
  
Entre 1892 e 1897 ainda chegaram as famílias de Alessandro FABEN, Angelo TONIN, Saverio MARINELLO, Bernardo CHIARELLI (hoje CHARILLI), Clemente CEGLIA (hoje SÉLIA), Pellegrino ROMANO, Domenico TAGLIAFERRI, Nicola DI FUSCO (hoje DE FRESCO), Aldo MARANI (hoje MARRANE), Federico SUIN, Pietro ROSA, Giovanni PANZERI e seu irmão Silvestre PANZERI (hoje PANCIERE), Antonio FRIGERIO, Carlo FRIGERIO, Caetano FRIGERIO, Francesco TENTORI, Giosuè AIROLDI, Antonio CESANA (hoje CEZANA), Giuseppe DREON (hoje ADRIÃO), Andrea FUGULIN, Antonio VISMARA (hoje VISNARA), Gioachino COLOMBO, Eugenio SANDRI, Giovanni Battista VIDA, Carlo CEREDA, Andrea LEONARDI, Emilio FANTICELLI, Luigi BRUZELLO e Carlo TAGLIAFERRI (hoje TALIAFERRO) dentre outros.
Foto 07- O imigrante Raffaele CEGLIA (hoje Sélia) veio com 13 anos no navio Città di Gênova, acompanhando o pai Clemente CEGLIA em 1893. Era da Província de Caserta na Região da Campânia, cuja capital é a cidade de Nápoles, daí seu sugestivo apelido "Rafael Napolitano". s/d. Acervo: Neuza Sélia.

Pelo que apuramos até o presente momento, as entradas das primeiras levas de imigrantes chegadas diretamente da Itália com escala em Vitória não extrapolaram ao ano de 1897 quando houve um recenseamento dos Núcleos de Santa Leocádia e Nova Venécia.

Contudo já identificamos que entre os 1.856 imigrantes italianos, dentre homens e mulheres, adultos e crianças, desembarcados no porto da cidade de São Mateus no período de 1888 a 1900, mais de 600 vieram para a região que hoje compõe o município de Nova Venécia. Destacamos que apesar de exaustivo a relação das famílias, ora apresentada pode conter incorreções na grafia dos sobrenomes e até mesmo lacunas.

Em escala muito reduzida houve a vinda de imigrantes portugueses e espanhóis neste mesmo período, mas destes, muitos acabaram por deixar a região.

Diferente de outras regiões de colonização, em Nova Venécia predominou a miscigenação entre os italianos e os ditos “nacionais”, sobretudo as famílias de retirantes nordestinos, bem como de negros, o que mostra que em nossa terra, apesar do choque de culturas, houve integração desde o princípio.

Hoje celebramos a memória destas famílias pioneiras que em conjunto com descendentes de africanos, migrantes capixabas, cearenses, baianos, mineiros, descendentes de alemães, pomeranos e sírio-libaneses, dentre muitos outros, colonizaram a nossa NOVA VENÉCIA.
  
*Rogério Frigerio Piva é natural de Nova Venécia, Graduado em História pela UFES, Professor, Historiador. Trabalhou no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, onde ocupou diversos cargos entre 1998-2008. É Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo - IHGES e da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais - ABEC, Editor e Autor dos Blogs Projeto Pip-Nuk (www.projetopipnuk.blogspot.com) e COEMETERIUM: Notícias e Estudos Cemiteriais (www.kimitirion.blogspot.com) e Coordenador do Grupo de Canção Italiana “Coral Augusto Zaché”.


O presente artigo "A Imigração Italiana e o Núcleo Colonial de Nova Venécia:: Uma saga de 124 anos" foi publicado, de forma mais reduzida, na página 23 da edição nº 2.698 de 20/10/2012 do jornal "A Notícia" de Nova Venécia-ES.

26 comentários:

Rafa disse...

Oi Rogério! acompanhando seu blog eu descobri fatos importantíssimos da história do nosso município. Gostaria de lhe agradecer por esta enxurrada de informações. Parabéns pelo seu excelente trabalho!

walter disse...

Olá Rogério, parabéns por apresentar essas preciosas informações sobre a chegada dos imigrantes italianos a Nova Venécia. Embora tivesse uma noção vaga dos fatos, pude constatar que o meu bisavô materno - PASQUALE MERLIN e seus familiares -, vindo provavelmente da região do Vêneto/Província de Verona, da segunda leva de italianos, aportou nas terras venecianas em 1889. Considerando que você é historiador,gostaria, se possível, saber mais sobre a história do meu bisavô, mais detalhes sobre os seus filhos/as (que inclui o meu avô Domingos Merlin), cujos dados não são devidamente conhecidos.
WALTER MENDES (MERLIN)

ABTINO BERLANDA COSTA disse...

Caro Professor e Historiador Rogério Frigerio Piva. Boa-tarde! Sou abtino berlanda costa, 70 anos, descendente dos BERLANDAs que vieram da Itália em 1875 e foram para o sul do Brasil e por parte de minha mãe, descendo dos MACCARINIs que foram para a Vila de Nova Veneza-Santa Catarina, em 01-01-1892. Como neste teu belo e elucidativo trabalho citas ANDRÉA MACCARINI, como tendo vindo da Itália no vapor Birmânia e que se destinou para algumas das fazendas da região da Serra dos Aymorés.
Gostaria imensamente de saber se o Sr. possui maiores detalhes sobre este Imigrante ou indicações literárias para pesquisa, onde possa me alicerçar de maiores e melhores informações sobre ele e sua família, para antever relações familiares entre eles e sobremodo, da imigração como um todo neste Estado do Espírito Santo.
Na certeza de uma resposta, envio-lhe meu afetuoso abraço, parabenizando-o pelo excelente trabalho realizado.

Gestão disse...

Olá Rogério.
Parabéns pelo trabalho!
Gostaria, se possível, que me informasse onde posso encontrar a Relação de Passageiros do Vapor Birmânia de dezembro de 1891. Tenho antepassados neste navio e esta informação pode ajudar-me a continuar minha busca.

Agradeço.

Leones Traspadini, Linhares, ES.

ALLAN JHONE disse...

Muito bom! Ótima iniciativa, sou descendente do Pietro Paccagnan.

ALLAN JHONE disse...

Muito bom! Ótima iniciativa, sou descendente do Pietro Paccagnan.

Familia Vecchiato disse...

Olá Rogério,
Parabéns por este trabalho bacana!
Gostaria de saber se você me dizer em qual fazenda o Antonio Vecchiato viviam?
Att. Izoelma Johansson

Rodrigobp disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Bonito trabalho, gostaria de saber se possui mais informações sobre esses imigrantes, esposas, filhos etc ... Grata!

Unknown disse...

Olá Rogério , por acaso você tem algum registro de Cyrillo Noe ou qualquer outro integrante da família Noé , sei que chegaram em 1891 de Pavia. Obrigado

Lúcia Botazini Barcelos disse...

Olá Rogério, gostaria de saber se tem registro de Paolo Buttizzini ( hoje Botazini). Sou Bisneta Maria Lúcia Botazini Barcelos. Ele ficou na colônia de Santa Leocádia, até hoje ainda mora descendentes em Santa Leocádia . Desde já agradeço a atenção e essa linda história e excelente trabalho. Abraço

Unknown disse...

Olá Rogério, boa noite!
Gostei muito do texto, pois estou juntando os documentos para dar entrada na minha cidadania italiana, porém meus familiares são do sul do estado Castelo, Alegre e Alfredo Chaves, você tem algum registro da família Caversan?
Desde já agradeço

Unknown disse...

Gostei da reportagem da história mas não vi de famila fontana eu não sei de meu histórico ;;,,gostaria de alguém se manifestar obrigada

ABTINO BERLANDA COSTA disse...

Vários Imigrantes da Família FONTANA foram para o Rio Grande do Sul e estão relacionados nas páginas 776, 777 e 778 do Livro "Povoadores das Colônias Alfredo Chaves, Guaporé e Encantado" de Rovílio Costa, publicado pela EST EDIÇÕES, 1997 - Pôrto Alegre.

Unknown disse...

B dia professor ... Belíssimo trabalho, parabéns ... Estou procurando algo a respeito das famílias sírio libanês as que chegaram na região ... Obgda ... Miguel Caran

Unknown disse...

Parabéns pelo belo trabalho! Gostaria de saber se existe algo sobre as famílias Vialetto e Lavagnole?

Janaína disse...

muito bom ,só lamento não o nome da minha bisavó e os pais dela não está está listagem ,gostaria de muito de saber de onde vieram e para onde foram depois de desembarcarem em São mateus ,no navio Birmânia em 10/12/1891. Família Milani, Bernardo, Maria, Elisa, Antônio e Valente Milani.

Sandra Sassi disse...

Genealogista profissional com 21 anos de experiência, especialista em documentos italianos.

Sandra Sassi disse...

11 967026439

ABTINO BERLANDA COSTA disse...

Obrigado pelo comentário cara Sandra Sassi.

Unknown disse...

http://www.imigrantesitalianos.com.br/MILANI.html

Ana Cláudia disse...

Boa tarde..gostaria de saber.se.tem informações dos EUGENIO SACHETTO OU SACCHETTO casado com Antonia Luiza CACCIATORI e MARTINO CARDI..

Ana Cláudia disse...

Boa tarde..gostaria de saber.se.tem informações dos EUGENIO SACHETTO OU SACCHETTO casado com Antonia Luiza CACCIATORI e MARTINO CARDI..

Luiza Gomes disse...

Eu tbm gostaria!

Janaína disse...

Procuro urgente por registros de Bernardo MILANI, Maria Milani, Elisa,Atônio e Valente Milani desembarcaram em Vitória 10/12/1891 navio Birmânia e depois para porto de Sao Mateus. agradeço qualquer informação para email janasantos2011@live.com

Unknown disse...

Meus amigo me ajudem preciso encontrar algo do meu bisavô Giovanni danielleto

ATENÇÃO!!!

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